O Gonçalo nasceu no dia 26 de Novembro de 2009, no Hospital de São Sebastião em Santa Maria da Feira, em morte aparente.



Necessitou de manobras de reanimação durante vinte minutos e de cuidados intensivos durante 18 dias.



Só ao fim de 25 dias pudémos trazer o nosso bebé para casa!



Foram dias muito difíceis! De muito sofrimento, de muita dor... Mas em nenhum desses dias deixámos de acreditar na força do nosso príncipe, que vinte minutos após o seu nascimento, demonstrou ser capaz de contrariar aquilo que mais ninguém pode contrariar!!




E foi nesse momento que guardou a primeira pedra do seu castelo...







Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou construir um castelo…


(Fernando Pessoa)

sexta-feira, 30 de março de 2012

quarta-feira, 28 de março de 2012

Na Serra da Freita...

No Domingo passado, de forma a aproveitar o excelente dia que se fez sentir, o papá decidiu levar a Magui e o Guga à Serra da Freita!  Sendo assim convidaram também o avô Celso e a avó Ana Maria, que tinham estado a almoçar cá em casa, e lá foram todos!!
Já a mamã, teve que ficar!! Porque, ao que parece, a pequena Beatriz está com ciúmes  desses belos momentos e por isso, cheia pressa de vir "cá para fora"! Portanto...repouso absoluto!!
Como era de calcular...chegaram de noite!! Todos animados e, sobretudo, satisfeitos e renovados com os ares da Serra! E para não variar, carregadinhos de fotografias, para mostrar à mamã o quanto foi divertido!!

Ficam aqui algumas dessas fotos:

















O que ensinar aos seus filhos sobre Necessidades Educativas Especiais?

Partilhado por Andrea Werner Bonoli em: //lagartavirapupa.com.br/

Eu cresci sem conhecer nenhuma outra criança com necessidades especiais além do Adam, um visitante frequente do resort ao qual nossas famílias iam todos os verões. Ele tinha deficiência cognitiva. As crianças zombavam dele. Fico envergonhada de admitir que eu zombei também; meus pais não faziam idéia. Eles eram pais maravilhosos, mas nunca pensaram em ter uma conversa comigo sobre crianças com necessidades especiais.
E, então, eu tive meu filho Max; ele teve um AVC no nascimento que levou à paralisia cerebral. De repente, eu tinha uma criança para quem outras crianças olhavam e cochichavam a respeito. E eu desejei tanto que seus pais falassem com elas sobre crianças com necessidades especiais.
Já que ninguém recebe um “manual de instruções da paternidade”, algumas vezes, pais e mães não sabem muito o que dizer. Eu entendo totalmente; se eu não tivesse um filho especial, eu também me sentiria meio perdida. Então, eu procurei mães de crianças com autismo, paralisia cerebral, síndrome de down e doenças genéticas para ouvir o que elas gostariam que os pais ensinassem a seus filhos sobre os nossos filhos. Considere como um guia, não a bíblia!

Pra começar, não tenha pena de mim

“Sim, algumas vezes, eu tenho um monte de coisas pra lidar — mas o que eu não tenho é uma tragédia. Meu filho é um menino brilhante, engraçado e incrível que me traz muita alegria e que me enlouquece às vezes. Você sabe, como qualquer criança. Se você tiver pena de mim, seu filho vai ter também. Aja como você agiria perto de qualquer outro pai ou mãe. Aja como você agiria perto de qualquer criança.”
— Ellen Seidman, do blog “Love That Max”; mãe do Max, que tem paralisia cerebral

Ensine seus filhos a não sentir pena dos nossos

“Quando a Darsie vê crianças (e adultos!) olhando e encarando, ela fica incomodada. Minha filha não se sente mal por ser quem ela é. Ela não se importa com o aparelho em seu pé. Ela não tem autopiedade. Ela é uma ótima garota que ama tudo, de cavalos a livros. Ela é uma criança que quer ser tratada como qualquer outra criança—independente dela mancar. Nossa família celebra as diferenças ao invés de lamentá-las, então nós te convidamos a fazer o mesmo.”
— Shannon Wells, do blog “Cerebral Palsy Baby”; mãe da Darsie, que tem paralisia cerebral

Use o que eles tem em comum

“Vai chegar uma hora em que o seu filhinho vai começar a te fazer perguntas sobre por que a cor de uma pessoa é aquela, ou por que aquele homem é tão grande, ou aquela moça é tão pequena. Quando você estiver explicando a ele que todas as pessoas são diferentes e que nós não somos todos feitos do mesmo jeito, mencione pessoas com deficiências também. Mas tenha o cuidado de falar sobre as similaridades também—que uma criança na cadeira de rodas também gosta de ouvir música, e ver TV, e de se divertir, e de fazer amigos. Ensine aos seus filhos que as crianças com deficiências são mais parecidas com eles do que são diferentes.”
— Michelle, do blog “Big Blueberry Eyes”; mãe da Kayla, que tem Síndrome de Down

Ensine as crianças a entender que há várias formas de se expressar

“Meu filho Bejjamin faz barulhos altos e bem agudos quando ele está animado. Algumas vezes, ele pula pra cima e pra baixo e sacode os braços também. Diga aos seus filhos que a razão pela qual crianças autistas ou com outras necessidades especiais fazem isso é porque elas tem dificuldades pra falar, e é assim que elas se expressam quando estão felizes, frustradas ou, algumas vezes, até mesmo por alguma coisa que estão sentindo em seus corpos. Quando Benjamim faz barulhos, isso pode chamar a atenção, especialmente se estamos em um restaurante ou cinema. Então, é importante saber que ele não pode, sempre, evitar isso. E que isso é, normalmente, um sinal de que ele está se divertindo.”
— Jana Banin, do blog “I Hate Your Kids (And Other Things Autism Parents Won’t Say Out Loud)”; mãe de Benjamin, que é autista


Saiba que fazer amizade com uma criança especial é bom para as duas crianças

“Em 2000, quando meu filho foi diagnosticado com autismo, eu tive muita dificuldade em arrumar amiguinhos para brincar com ele. Vários pais se assustaram, a maior parte por medo e desconhecimento. Fiquei sabendo que uma mãe tinha medo do autismo do meu filho ser “contagioso”. Ui. Treze anos mais tarde, sou tão abençoada por ter por perto várias famílias que acolheram meu filho de uma forma que foi tão benéfica para o seu desenvolvimento social. Fico arrepiada de pensar nisso. A melhor coisa que já ouvi de uma mãe foi o quanto a amizade com o meu filho foi importante para o filho dela! Que a sua proximidade com o RJ fez dele uma pessoa melhor! Foi uma coisa tão bonita de se dizer. Quando tivemos o diagnóstico, ouvimos que ele nunca teria amigos. Os amigos que ele tem, agora, adorariam discordar. Foram os pais deles que facilitaram essa amizade e, por isso, serei eternamente grata.”
— Holly Robinson Peete, fundadora (com o marido Rodney Peete) da Hollyrod Roundation; mãe do RJ, que é autista (é ele, na foto abaixo, com sua irmã Ryan)


Encoraje seu filho a dizer “oi”

“Se você pegar seu filho olhando pro meu, não fique chateada — você só deve se preocupar se ele estiver sendo rude, mas crianças costumar reparar umas nas outras. Sim, apontar, obviamente, não é super educado, e se seu filho apontar para uma criança com necessidades especiais, você deve dizer a ele que isso é indelicado. Mas quando você vir seu filho olhando para o meu, diga a ele que a melhor coisa a fazer é sorrir pra ele ou dizer “oi”. Se você quiser ir mais fundo no assunto, diga a ele que crianças com necessidades especiais nem sempre respondem da forma como a gente espera, mas, ainda assim, é importante tratá-las como tratamos as outras pessoas.”
— Katy Monot, do blog “Bird On The Street”; mãe do Charlie, que tem paralisia cerebral.


Encoraje as crianças a continuar falando

“As crianças sempre se perguntam se o Norrin pode falar, especialmente quando ele faz seu “barulhinho alto corriqueiro”. Explique ao seu filho que é normal se aproximar de outra criança que soa um pouco diferente. Algumas crianças podem não conseguir responder tão rápido, mas isso não significa que elas não tem nada a dizer. Peça ao seu filho para pensar no seu filme favorito, lugar ou livro—há grandes chances da outra criança gostar disso também. E a única forma dele descobrir isso é perguntando, da mesma forma que faria com qualquer outra criança.”
 Lisa Quinones-Fontanez, do blog “Autism Wonderland”; mãe do Norrin, que é autista

Dê explicações simples

“Algumas vezes, eu penso que nós, pais, tendemos a complicar as coisas. Usando alguma coisa que seus filhos já conhecem, algo que faça sentido pra eles, você faz com que a “necessidade especial” se torne algo pessoal e fácil de entender. Eu captei isso uns anos atrás, quando meu priminho me perguntou “por que o William se comunicava de forma tão diferente dele e de seus irmãos”. Quando eu respondi que ele simplesmente nasceu assim, a resposta dele pegou no ponto: “Ah, assim como eu nasci com alergias”. Ele sabia como era viver com algo que se tem e gerenciar isso para viver diariamente. Se eu tivesse dito a ele que os músculos da boca de William tem dificuldade em formar palavras, o conceito teria se perdido na cabeça dele. Mas alergia fazia sentido pra ele. Simplicidade é a chave.”
— Kimberly Easterling, do blog “Driving With No Hands”; mãe do William e da Mary, ambos com Síndrome de Down

Ensine respeito às crianças com seus próprios atos

“Crianças aprendem mais com suas ações que com suas palavras. Diga “oi” para a minha filha. Não tenha medo ou fique nervosa perto dela. Nós realmente não somos tão diferentes de vocês. Trate minha filha como trataria qualquer outra criança (e ganhe um bônus se fizer um comentário sobre o lindo cabelo dela!). Se tiver uma pergunta, faça. Fale para o seu filho sobre como todo mundo é bom em coisas diferentes, e como todo mundo tem dificuldades a trabalhar. Se todo o resto falhar, cite a frase do irmão de Addison: “bem, todo mundo é diferente!”.”
— Debbie Smith, do blog “Finding Normal”; mãe de Addison, que tem Trissomina 9


Ajude as crianças a ver que, mesmo crianças que não falam, entendem

“Nós estávamos andando pelo playground e a coleguinha da minha filha não parava de encarar o meu filho, que é autista e tem paralisia cerebral. Minha filha chamou a atenção da colega rapidinho: “Você pode dizer “oi” pro meu irmão, você sabe. Só porque ele não fala, não significa que ele não ouve você”. Jack não costuma falar muito, mas ele ouve tudo ao redor dele. Ensine aos seus filhos que eles devem sempre assumir que crianças especiais entendem o que está sendo dito, mesmo sem poderem falar. É por isso que eles não vão dizer “o que ele tem de errado?”, mas poderão até dizer “Como vai?”.”
— Jennifer Byde Myers, dos blogs “Into The Woods” e “The Thinking Person’s Guide To Autism”; mãe do Jack, que tem autismo e paralisia cerebral.


Inicie uma conversa

“Nós estávamos no children’s museum e um garotinho não parava de olhar para Charlie com seu andandor, e a mãe dele sussurrou em seu ouvido para não encarar porque isso era indelicado. Ao invés disso, eu adoraria que ela tivesse dito “esse é um andador muito interessante, você gostaria de perguntar ao garotinho e à sua mãe mais a respeito dele?”.”
— Sarah Myers, do blog “Sarah & Joe (And Charlie Too!)”; mãe do Charlie, que tem paralisia cerebral


Não se preocupe com o constrangimento

“Vamos combinar de não entrar em pânico caso seu filho diga algo embaraçoso. Você sabe, tipo se nós estivermos na fila do Starbucks e o seu filho olhar para a Maya e pra mim e disser algo como “Eca! Por que ela está babando?” ou “Você é mais gorda que a minha mãe”. Embora esses não sejam exemplos ideais de início de conversa, eles mostram que o seu filho está interessado e curioso o suficiente para fazer contato e perguntar. Por favor, não gagueje um “mil desculpas” e arraste seu filho pra longe. Vá em frente e diga baixinho o pedido de desculpas, se você precisar, mas deixe-me aproveitar a oportunidade: vou explicar a parte da baba e apresentar Maya e contar da paixão dela por crocodilos, e você pode ser a coadjuvante no processo, dizendo “lembra quando nós vimos crocodilos no zoológico?” ou coisa parecida. Quando chegarmos ao caixa, o constrangimento vai ter passado, Maya terá curtido conhecer alguém novo, e eu terei esperanças de que seu filho conseguiu ver Maya como uma criança divertida, ao invés de uma “criança que baba”. (E eu irei simplesmente fingir que não ouvi a parte do “mais gorda que a minha mãe”).”
 Dana Nieder, do blog “Uncommon Sense”; mãe da Maya, que tem uma síndrome genética não diagnosticada




segunda-feira, 19 de março de 2012

FELIZ DIA DO PAI

Nenhuma palavra, frase ou citação conseguirá descrever aquilo que  "sinto" nestas imagens!!

És sem dúvida um SUPER PAI!!

LOVE YOU


sexta-feira, 9 de março de 2012

A mais recente paixão...

O Guga está completamente "apaixonado" pelo Panda!!

Agora cá em casa vemos o "Panda vai à Escola" , a toda a hora,  na Tv, no Telemóvel, no ipad, enfim...Panda em todo o lado!!

E se tentamos mostrar outros vídeos com canções, faz um beicinho de todo o tamanho!! Só quer ver o seu "amiguinho"!


Esta é uma das suas canções preferidas:

quinta-feira, 8 de março de 2012

Hidroterapia


A Hidroterapia continua a ser, sem dúvida, uma das terapias preferidas do Gonçalinho! Tal como a S. uma das suas terapeutas preferidas!

A satisfação nas sessões é uma constante, assim como a excelente colaboração manifestada em todos os exercícios. 

Segundo a terapeuta, os progressos têm sido notórios, o que a deixa, igualmente, satisfeita com o nosso pimpolho!

Adora brincar com as bolas (exercício onde tem mostrado cada vez mais coordenação e assertividade nos movimentos) e até já deu o seu primeiro mergulho debaixo de água!

Para além disso é uma terapia que o deixa extremamente relaxado e com o tónus muito normalizado.

Gostaríamos imenso de aumentar o número de sessões por semana, mas nesta fase, com o intensivo do Therasuit "aí à porta" temos outras prioridades! Até porque estamos com muita Fé neste novo Método! 


Vamos andando...e vamos vendo...como até aqui!! Um dia de cada vez! 
Mas cada vez com mais esperança...



quarta-feira, 7 de março de 2012

Kinesio Taping - Primeira experiência

Como já referi anteriormente, a Kinesio Taping é uma solução revolucionária, inicialmente muito utilizada na medicina desportiva, no intuito de tratar e prevenir lesões desportivas comuns como: distensões, tendinites, e outras causas de dor e limitação funcional.

Trata-se de uma banda, que para além de ultra-leve e elástica, é forte, e altamente eficaz para o alívio da dor, estabilidade, suporte muscular e articular. Esta técnica ajuda a recuperar de uma forma mais rápida os músculos doridos ou articulações, com conforto e sem limitar a liberdade de movimentos.

Actualmente as Kinesio Taping  são, também,  utilizadas para fins terapêuticos. E estão a ser muito utilizadas no tratamento de um conjunto alargado de problemas ortopédicos, neuromusculares e neurológicos, como é o caso da paralisia cerebral,  permitindo desta forma prolongar os efeitos de terapias manuais a nível dos tecidos moles. 

Hoje foi a primeira vez que o Gonçalo colocou as Kinesio Taping. 
Numa fase inicial (e experimental) irá fazê-lo a nível abdominal, uma vez que, desta forma,  se dá uma flexão do tronco e consequentemente se consegue manter a linha média. O que no seu caso, é fundamental!!


Embora ainda estejamos dentro do período de habituação (duas horas),  o Gonçalo está a reagir muito bem a esta técnica e até acha engraçada a nova cor da sua barriguinha! Também a mana considera esta técnica o máximo e inclusivamente chegou a afirmar que em dias difíceis podemos sempre usar as kinesio Taping para o colar à parede!! :D
Obviamente, a Margarida estava a brincar...até porque seria a última pessoa a fazê-lo!! :)





Para mais informações pode contactar a Clínica kinésio (Espinho) através do número 224925007.

terça-feira, 6 de março de 2012

Novidades acerca do THERASUIT!

Faz uma semana que a fisioterapeuta do Guga chegou do curso Therasuit nos Estados Unidos!

Por cá a ânsia pelas novidades já era enorme...

No entanto, valeu a pena a espera!!

A Marianela trouxe com ela uma "bagagem cheia" de novos exercícios, conhecimentos, materiais e  equipamentos!! Assim como uma "nova"visão acerca da reabilitação em Paralisia Cerebral e outras alterações motoras ou neurológicas!

Ou seja, trouxe com ela uma "nova" esperança para o Guga e para todos os outros meninos e meninas que venham a fazer este tratamento.

O Método Therasuit é, sem dúvida, um método extremamente aliciante!!! Uma vez que um mês (três horas diárias) deste método equivale a um ano de fisioterapia convencional.
E ao contrário do que eu pensava, o tratamento pode ser efectuado de 4 em 4 meses e não uma só vez num ano. Assim como pode ser aplicado a crianças com idade inferior a três anos.

 O Guga ainda não iniciou o Método de forma intensiva, uma vez que, devido ao seu tamanho e peso, o seu fato tenha que ser feito por encomenda.

No entanto já experimentou uma série de exercícios e técnicas novas, aos quais tem respondido satisfatoriamente.  Assim como já aumentou os períodos das sessões sem reclamar!

Agora é só aguardar pelo fato e pelo resto dos equipamentos que vão chegar muito em breve!!




sábado, 3 de março de 2012

Era uma vez...um CASTELO!!

Conforme prometi no último post, aqui estão as fotos da Sessão Fotográfica em família no Castelo de Santa Maria da Feira.